segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Há coisas em que me atraso na vida, mais do que deveria. Mas o relógio dos meus olhos não se coordena com as horas do meu coração e fico como uma bússula sem norte, pregada ao chão.
Há coisas que deveria ter dito e feito há tantos minutos atrás que agora me pesam a cada segundo que passa. De todas as lições que tenho que aprender, a que mais me custa é que o tempo se acaba com as palavras que dizemos, mas muito mais com as que não dizemos e nos ficam presas na garganta. A verdade é que o tempo se acaba de qualquer forma e devia ter deixado que o som das palavras ecoasse em todos os recantos da minha língua.
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Se já te sei chamar, se o teu nome se perde numa das composições que oiço quando te quero presente, o que tu me ditas deveria ser irrelevante. Pequenas autonomias estas, num reinado que considero impossível.
Há coisas que deveria ter dito e feito há tantos minutos atrás que agora me pesam a cada segundo que passa. De todas as lições que tenho que aprender, a que mais me custa é que o tempo se acaba com as palavras que dizemos, mas muito mais com as que não dizemos e nos ficam presas na garganta. A verdade é que o tempo se acaba de qualquer forma e devia ter deixado que o som das palavras ecoasse em todos os recantos da minha língua.
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Se já te sei chamar, se o teu nome se perde numa das composições que oiço quando te quero presente, o que tu me ditas deveria ser irrelevante. Pequenas autonomias estas, num reinado que considero impossível.
